Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

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quarta-feira, 8 de junho de 2011

A todos é dado uma segunda chance !



Paz e Bem!

Hoje gostaria de refletir sobre o Evangelho de Lucas 13, 1-9, que  nos fala sobre a misericórdia de um Deus que é exigente .

Ele pode ser dividido em duas partes:

A primeira nos fala daqueles que costumam ver nas tragédias humanas > castigos de Deus, quando contam a Jesus que Pilatos mandou assassinar galileus que faziam ofertas nos Templo, e quando Jesus fala sobre a queda da Torre de Siloé , que havia causado a morte de 18 pessoas. E Jesus pergunta aos que viam nesses acontecimentos castigos de Deus pelos pecados dos que morreram. Jesus lhes perguntará se os que morreram seriam mais pecadores do que aqueles que os julgam como tal, aqueles que sempre enxergam nas tragédias a ira de Deus atingindo sem distinção  a justos e pecadores.

Esta era a mentalidade dos fariseus daquele tempo, e do nosso....Os que vêem nos grandes desastres a manifestação da ira divina, quando na verdade é a própria ira pessoal de quem assim pensa que está prevalecendo.

Jesus diz a eles , e a nós também que Deus não age assim, que aqueles acontecimentos, antes de serem vistos como manifestação da  ira divina , devem ser visto como oportunidades de conversão,  porque todos somos pecadores.

Hoje em dia poderíamos compreender isto se também nós no reconhecermos pecadores, tanto quanto os milhares que morreram no terremoto do Haiti, ou os que morreram na tragédia do Tsunami do Japão, ou na tragédia da Teresópolis e Friburgo, etc.

Ou tantas outras tragédias pessoais, anônimas, que para muitos parecem ser absolutamente incompreensíveis.

Esses eventos  não falam da ira divina, eles nos falam à nossa consciência, eles são apelos a que sejamos solidários com a dor alheia.

Esses acontecimentos trágicos falam antes da necessidade de compartilharmos a dor do irmão que perdeu tudo e não para que sejamos seus juízes e acusadores, como muitos fizeram... São momentos que exigem de nós >conversão, mudança de atitudes, de meros acusadores para irmãos no sofrimento alheio.

Para os que não se convertem , na segunda parte do texto>  Jesus nos conta a parábola da figueira estéril , aquela que durante 3 anos não deu frutos, mas que o agricultor, que é Jesus, pede ao Vinhateiro > que é o Pai, que deixe a figueira por mais um ano, por mais um tempo, que Ele a adubará e quem sabe ela possa dar seus frutos?

O texto não fala se a figueira deu frutos depois, porque cabe a nós terminar a parábola da figueira estéril, se nós, como figueiras estéreis , plantados que estamos na vinha do Senhor, conseguimos dar frutos, mercê da Graça de Deus que sempre espera mais um pouco, que sempre demonstra que além de ser  um Deus exigente, sabe ser um Deus paciente e amoroso, sempre a esperar que possamos dar frutos, ainda que fora do tempo.

E nós, somos os fariseus que sempre enxergam nas tragédias castigos pelo pecado alheio?
Ou somos como o Cristo quer, pessoas que se convertem diante da dor humana, e que dêem  frutos de conversão, de amor fraterno, de justiça, de misericórdia uns com os outros ?  Jesus Cristo que é a Misericórdia de Deus , que sempre nos espera, que sempre nos dá uma segunda chance !

Frei Bento, frade menor  e pecador.

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