Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.
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sábado, 22 de outubro de 2011

A Conversão




Paz e Bem!

Hoje o Evangelho deste Sábado falará sobre a misericórdia de Deus que é exigente conforme o texto de Lucas 13, 1-9.

Ele pode ser dividido em duas partes:

A primeira nos fala daqueles que costumam ver nas tragédias humanas > castigos de Deus, quando contam a Jesus que Pilatos mandou assassinar galileus que faziam ofertas nos Templo, e quando Jesus fala sobre a queda da Torre de Siloé , que havia causado a morte de 18 pessoas. E Jesus lhes perguntará se os que morreram seriam mais pecadores do que aqueles que os julgam como tais? Aqueles que sempre enxergam nas tragédias a ira de Deus atingindo sem distinção a justos e pecadores.


Esta era a mentalidade dos fariseus daquele tempo, e do nosso....Os que vêem nos grandes desastres a manifestação da ira divina, quando na verdade é a própria ira pessoal de quem assim pensa que está prevalecendo.

Jesus lhes diz , e nos diz, que Deus não age assim, que aqueles acontecimentos, antes de serem vistos como manifestação da raiva de Deus, devem ser vistos como oportunidades de conversão, pois que todos somos pecadores.

Hoje em dia poderíamos compreender isto se também nós no reconhecermos pecadores, tanto quanto os milhares que morreram no terremoto do Haiti, ou os que morreram na tragédia do Tsunami da Indonésia, ou no terremoto do Japão e das catástofres ambientais.Etc.


Esses eventos acontecidos não falam da ira divina, eles falam à nossa consciência.Eles são poderosos apelos para que sejamos solidários com a dor alheia.Falam antes, da necessidade de compartilharmos a dor do irmão que perdeu tudo e não que sejamos seus juízes e acusadores, como muitos fizeram...

São momentos que exigem de nós >conversão, mudança de atitudes, de meros acusadores para irmãos no sofrimento alheio.

Para os que não se convertem , na segunda parte do texto> Jesus nos conta a parábola da figueira estéril plantada em meio a uma vinha. Ela durante 3 anos não deu frutos, mas o agricultor, que é Jesus, pediu  ao Vinhateiro > que é o Pai, que deixasse a figueira por mais um ano, por mais um tempo, que Ele  a adubaria  e quem sabe ela poderia  dar seus frutos?

O texto não fala se a figueira deu frutos depois, porque cabe a nós terminar a parábola da figueira estéril, se nós, como figueiras estéreis , conseguimos dar frutos, mercê da Graça de Deus que sempre espera mais um pouco,. Que sempre demonstra que além de ser Exigente, Deus é paciente e amoroso, sempre a esperar que possamos dar frutos, ainda que fora do tempo.

E nós? Somos como os fariseus que sempre enxergam nas tragédias castigos pelo pecado alheio?


Ou somos como o Cristo quer? Pessoas que se convertem diante da dor humana, e que dão frutos de conversão, de amor fraterno, de justiça, de misericórdia uns com os outros > segundo a misericórdia de Deus , que sempre espera, que sempre nos dá uma segunda chance?

Frei Bento, frade menor e pecador.

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