Louvai e bendizei ao meu Senhor,e dai-lhe graças. Servi-o em grande humildade.

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terça-feira, 12 de junho de 2012

O Sol, o sal, a lua.






Paz e Bem !

Caríssimos, hoje nos é dado  ouvir o Evangelho de Mateus 5, 13-16, onde o Senhor da Vida nos revela verdades perturbadoras: somos o sal e a luz do mundo...

Será que somos?

O sal somente poderá ser medido em quantidade, é difícil ver um único cristal de sal, no entanto, somos isso mesmo, pequenas e inúteis partículas de sal,  que só tem sabor quando juntas, só têm serventia quando em grande número, só então podemos realizar essa nossa vocação de ser sal da terra, só então seremos uma pitada de sal , que , entretanto, poderá alterar substancialmente o sabor, para mais , ou para menos.

No contexto bíblico o sal era usado para ser adicionado às oferendas do templo, era o um sinal da aliança de Deus com Seu povo conforme nos recorda o texto de Levítico 2, 13, quando era prescrito usar o sal nas oblações para ofertar ao Senhor.

Então , no Novo testamento, Jesus nos revela que somos o sal da terra, que se perder o sabor perde a utilidade.

Nossa utilidade como sal da terra está, portanto, na nossa adesão á Vitima Perfeita, à Oblação do Cordeiro, à definitiva Aliança do Deus Conosco > Jesus.

Seremos  o sal da terra na medida em que nos unirmos ao Sacerdócio do Cristo e nos tornamos em Jesus, novas criaturas, nação santa, povo do Senhor.

Tornamos-nos parte do Sacerdócio de Cristo pelo Batismo, por este motivo antigamente o sal era usado na unção batismal > para nos recordar que somos esse sal que o Cristo nos manda ser.

E somos o sal que se une ao Sacrifício da Vitima Perfeita através da Eucaristia, quando em comum nos unimos ao Corpo Sangue, Alma e Divindade de Cristo e cumprimos na Nova Aliança aquilo que  a Antiga Aliança previa.

Mas além de sal, somos como o sol, somos luzes do mundo.

Mas Cristo é a Luz do Mundo ( S.João 8, 12). Como podemos ser também, luz?

Do Evangelho de João nos vem a resposta,  que é uma proposta, pois , em Cristo havia a luz e Nele havia a vida , e a vida era a luz dos homens.

Entretanto, tantos não viram, e ainda se recusam a ver, a Luz que resplandece nas trevas.

O que Jesus nos pede hoje e que vejamos a Luz que Dele vem e a recebamos em plenitude, como graça sobre graça ( João.1, 16).

Que sejamos como a luz da irmã lua, refletindo nas trevas de tantas noites, a Luz radiante do Sol  que do Seio do Pai  emana,  através de nós, na nossa pequenina  luz >  neste mundo de tantas trevas.

Frei Bento, frade  menor e pecador.

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